quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cajazeiras deve perder aeroporto nos próximos dias caso governador Ricardo Coutinho não conclua obras paralisadas

Clilson Júnior
Cajazeiras deve perder aeroporto nos próximos dias caso governador Ricardo Coutinho não conclua obras paralisadas
Clilson Júnior
ClickPB

O médico sanitarista José Maria Moreira revelou na tarde de hoje em entrevista ao Portal ClickPB, que pretende reaver os 16 hectares doados ao Governo da Paraíba ainda em 2007 para idealização, construção e concretização do Aeroporto Regional de Cajazeiras. O doador do terreno disse que no termo de doação ficou estabelecido o prazo de quatro anos para conclusão do aeródromo que até hoje funciona como pista clandestina não reconhecida pela ANAC.

O médico que reside há 40 anos em São Paulo revelou sua mágoa durante entrevista, já que em 2007 resolveu doar toda área, abrindo mão de uma possível indenização de R$ 28 milhões, valor avaliado do terreno hoje. José Maria conta que não entende o porquê dos políticos da região não se une para defender este equipamento que daria sustentabilidade e progresso a toda região. “Em 1950 fugia de casa e para ir à pista de pouso em Cajazeiras para ver aviões de companhias como VARIG e outras, decolarem. Hoje, 60 anos depois nós não podemos ter um aeroporto homologado por questão políticas. Falta vontade política e isso me deixa triste com tudo isso”, desabafou Moreira.


José Maria Moreira nasceu e criou-se  na cidade de Cajazeiras. Ainda em 2007 doou o terreno do então Aeroporto Regional de Cajazeiras Professor Pedro Vieira Moreira. A única exigência que fez na época era que não fosse jamais usado para fins políticos partidários.  “A minha doação foi um presente que dei a cidade de Cajazeiras e a todos os cajazeirenses e cajazeirados, para o enaltecimento e engrandecimento da minha querida e majestosa cidade de Cajazeiras. Espero até o dia 27 deste mês um posicionamento oficial do Estado, se não querem terminar o aeroporto, que devolvam meu terreno. Não quero jamais que isso aconteça”, finalizou Dr. Moreira.

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