sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vai dar praia: meteorologia prevê fim de semana de muito sol em João Pessoa

Da Redação
Vai dar praia: meteorologia prevê fim de semana de muito sol em João Pessoa
Segundo informações do Portal Climatempo, este sábado em João Pessoa será ideal para os frequentadores das praias do litoral paraibano, sem qualquer previsão de chuva e temperaturas variando de 24° C a 31° C, a humidade do ar varia de 60% a 87%.
Já o domingo deve permanecer com muito sol, com temperaturas entre 23° C a 31° C e humidade do ar de 23% a 32%.
O bom tempo vai garantir ótimas condições para a regata de amanhã, onde amantes da navegação terão a oportunidade de festejar a semana náutica. Já no domingo, em Cabedelo atletas participam da etapa final da travessia "Dia do Marinheiro", prova com 2.500 m de percurso, saindo da Ponta de Mato com destino a Fortaleza de Santa Catharina. A largada será às 10h00.

Revéillon de Copacabana deverá reunir 2,3 milhões de pessoas e será transmitido para outros países

Agência Brasil
Pela primeira vez, o réveillon de Copacabana terá como tema principal um filme dirigido por um brasileiro - Rio 2 - e será transmitido para diversos países da América Latina e para os Estados Unidos. A informação foi divulgada hoje (13) pela Secretaria Municipal de Turismo, que espera o comparecimento de 2,3 milhões de pessoas à festa, dos quais 767 mil turistas.
Segundo a secretaria, três palcos serão instalados ao longo da orla de Copacabana, além de 300 banheiros químicos, quatro postos médicos, seis UTIs móveis, 30 postos de policiamento e 32 torres de som. Estarão a postos 120 maqueiros e 1,5 mil produtores trabalhando na organização do evento. Além de Copacabana, oito bairros do Rio farão festa na virada do ano.
O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, informou que a transmissão do evento pela televisão para diversos países ajudará a promover a cidadem que sediará os Jogos Olímpicos de 2016. "O Rio de Janeiro merece", disse ele.
Mello lembrou que o filme Rio é o tema deste réveillon e que o melhor disso tudo é poder mostrar a cidade, este réveillon, que é o mais famoso do mundo, para que pessoas de outros países assistam. "Sempre tem a cobertura jornalística - este ano teremos como novidade a transmissão da festa para toda a América do Sul e os Estados Unidos."
De acordo com o secretário, 11 balsas ficarão a 400 metros da Praia de Copacabana, com 24 toneladas de fogos de artifício, que serão queimadas em 16 minutos. Cerca de 50 técnicos em pirotecnia participarão da festa para garantir a segurança na hora das explosões.
Entre as atrações do réveillon deste ano estão a cantora Beth Carvalho, o grupo Nosso Sentimento e os cantores e compositores Will.I.Am, Lulu Santos e Carlinhos Brown.
Brown disse que a alegria dará o tom da festa, independentemente de quem esteja no palco. "Minha primeira expectativa é estar ao lado de grandes artistas. Eu peço licença. Eu sou muito bem recebido no Rio, mas tenho que pedir [licença] para cantar as coisas que precisam ser cantadas", disse o artista baiano.
Pelo sétimo ano consecutivo, a organização da festa de final de ano do Rio de Janeiro ficará a cargo da empresa Srcom. O sócio-diretor da Srcom, Flávio Machado, informou que, apenas em Copacabana, a empresa investiu cerca de R$ 17 milhões.
A virada do ano em Copacabana é considerada pela associação de turismo World Travel Guide uma das maiores festas do mundo, reunindo cerca de 2,3 milhões de pessoas.
O primeiro filme de animação da franquia estadunidense Rio foi lançado em 2011 e mostra os principais pontos turísticos da capital fluminense. O segundo longa-metragem da série será lançado em março e apresentará a festa de réveillon de Copacabana.

Natal Iluminado de Campina Grande terá show internacional de música clássica

Codecom/CG
Natal Iluminado de Campina Grande terá show internacional de música clássica
Campina Grande será presenteada com dois concertos de música clássica neste Natal. Os espetáculos acontecem nesta sexta e sábado, às 19hs, no Parque da Criança. O concerto Virtuosi foi captado pela Secretaria Municipal de Cultura, que conseguiu patrocínio de R$ 20 mil com empresa local. A atração principal desta sexta é o pianista russo Ilya Ramlav, já considerado o melhor do mundo. No sábado, outro músico internacional estará em solo campinense, o violinista americano Giora Schmidt, que fará recital solo.
Para a secretária Marlene Alves, a prefeitura foi além das expectativas na programação natalina deste ano. "Além da iluminação temos as várias atrações desde o dia 4 com a programação do Natal Iluminado, que contempla apresentações de alunos da rede municipal, corais de igrejas, universidades, tudo a céu aberto, com acesso irrestrito e igualitário para toda a população", considerou.
Também nesta sexta, o público vai poder conferir a apresentação do Grupo de Tradições Populares Acauã da Serra, com as Congadas, folguedo que retrata, no universo da cultura afrobrasileira, as tradições do período natalino.
Marlene ressaltou o empenho do governo para não deixar o período natalino sem a devida celebração. "Acho que a gestão de Romero Rodrigues mostrou que quando se quer trabalhar realmente, quando se tem compromisso, muitas coisas boas acontecem. Estamos trabalhando dentro do ritmo que ele conseguiu imprimir para a gestão", avaliou.

Briga em Joinville leva a perda de 12 mandos do Atlético-PR e oito do Vasco

Por Globoesporte
Briga em Joinville leva a perda de 12 mandos do Atlético-PR e oito do VascoFoto: Pedro Kirilos/Agência O Globo

A 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta sexta-feira o incidente ocorrido na Arena Joinville durante o jogo entre Vasco e Atlético-PR, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. No jogo que acabou com a goleada por 5 a 1 para os paranaenses, as torcidas brigaram na arquibancada, e o jogo ficou paralisado por 73 minutos.
Caracterizado com maior responsabilidade no incidente, o Furacão foi condenado com a perda de 12 mandos de campo, sendo seis com portões fechados, além de multa de R$ 140 mil (sendo R$ 120 mil no artigo 213 e R$ 20 mil no artigo 211). Já o Vasco recebeu a pena de oito mandos de campo, sendo quatro com portões fechados, além de multa de R$ 80 mil. O julgamento do recurso pelo Pleno já está marcado para o dia 27. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro, a Federação Paranaense e a Federação Catarinense foram absolvidos. A pena só vale pra competições organizadas pela CBF, então o Atlético-PR poderá disputar os jogos da Libertadores normalmente. Foram identificados 40 torcedores .
O Atlético-PR, mandante do jogo, foi enquadrado no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em "deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de medidas para garantir a segurança dos torcedores antes, durante e após a realização da partida", além do artigo 211, por "deixar de manter o local indicado para a realização da partida com infraestrutura necessária a assegurar a plena garantia e segurança para a sua realização".
Os dois clubes foram denunciados duas vezes no artigo 213, por deixarem de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens na praça de desporto, além de atirar objetos no gramado; as federações paranaense e catarinense foram denunciadas no artigo 191, e o árbitro no artigo 261-A (deixar o árbitro, auxiliar ou membro da equipe de arbitragem de cumprir as obrigações relativas à sua função).

Na última quinta-feira, o STJD, na figura do presidente Flávio Zveiter, decidiu rejeitar a ação do Vasco, que pediu a impugnação do resultado da partida. O argumento é de que o jogo não tinha condições de ter sido reiniciado por conta da falta de segurança e por ter ultrapassado em 13 minutos o tempo de paralisação previsto no regulamento. Com isso, o clube cruz-maltino se viu impedido de ganhar os pontos perdidos com a derrota por 5 a 1 e, assim, foi confirmado na Série B do ano que vem. O Vasco, entretanto, ainda poderá fazer um pedido de reconsideração, a ser avaliado novamente pelo presidente do tribunal.
O julgamento
A Federação Paranaense foi representada pelo advogado Osvaldo Sestário, pivô de uma polêmica que pode rebaixar a Portuguesa e manter o Fluminense na Série A do Brasileiro, em julgamento que acontecerá na segunda-feira. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro foi defendido pelo ex-árbitro e diretor jurídico da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Giuliano Bozanno. O relator do processo foi Wanderley Godoy Junior, participaram dois outros auditores, Lucas Rocha Lima e Marcelo Coelho de Souza, e o sub-procurador geral do tribunal, Alessandro Kishinho. A sessão foi presidida por Paulo Bracks.

Inicialmente, o relator começou a leitura da súmula da partida, na qual o árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatou três torcedores feridos gravemente na briga entre torcidas e invasão de campo pela imprensa e torcedores que pularam da arquibancada para não sofrer agressão, durante a paralisação do jogo. O documento relata pedido de reforço pelo árbitro, que justificou o período da paralisação de 73 minutos com o tempo de deslocamento do reforço policial. Relatou, depois de reiniciado o jogo, o arremesso de uma peça de torneira de metal no campo, enquanto vascaínos atiraram pedras em direção ao goleiro do Atlético-PR.

Em seguida, Godoy Junior passou a ler a denúncia feita pela Procuradoria do STJD, relatando também a violência e o arremesso de objetos pelas torcidas de ambos os clubes. A denúncia inclui também a Federação Paranaense e o árbitro. O relator destacou que, em relação aos antecedentes, o Atlético-PR é reincidente e estava jogando na Arena Joinville por conta de uma punição, bem como o Vasco, reincidente após o episódio no jogo contra o Corinthians em Brasília. A Federação Paranaense, a Federação Catarinense e o árbitro foram colocados como réus primários. As federações foram denunciadas no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o árbitro no artigo 261-A, o Vasco foi enquadrado duas vezes no 213 e o Atlético, além do 213, foi denunciado também nos artigos 191 e 211.

O Joinville pediu intervenção como terceiro interessado no processo, por ser a "casa" onde manda os seus jogos. O relator e o presidente da comissão indeferiram o pedido por não existir prova de legítimo interesse e pelo fato de a arena ser municipal. Mas, como dois auditores votaram a favor, houve um impasse, e Paulo Bracks decidiu deferir o pedido, que permite ao Joinville recorrer de decisões no processo, para garantir a "ampla defesa", apesar de criticar a ausência de um representante do clube.

Árbitro diz ter tomado decisão de reiniciar jogo antes de 60 minutos
Na sequência, houve exibição de prova de vídeo produzida pela Procuradoria. O sub-procurador geral, Alessandro Kishino. Imagens fortes de violência foram exibidas no vídeo, bem como o resgate dos feridos, mostrando também o exato momento da paralisação da partida. Foram exibidas entrevistas do comando da Polícia Militar no estádio. Em seguida foi pedido que o diretor de futebol do Atlético-PR, Antônio Lopes, se retirasse da sala para o depoimento do árbitro, por também ser testemunha no processo.

Ricardo Marques Ribeiro afirmou não haver necessidades de falar sobre a briga e as imagens, por serem claras. O presidente pediu a confirmação da súmula e a primeira pergunta, do relator, foi se ele encontrou a Polícia Militar ao chegar no estádio.

- Como de praxe, a equipe chegou com 2h30 de antecedência, providenciamos a vistoria de praxe no campo de jogo, voltamos para o vestiário e tive a presença do coronel Adilson Moreira, chefe do policiamento, junto com dois delegados, dizendo da presença da PM no estádio. No momento dessa vistoria, eu e o delegado do jogo constatamos a presença de policiais na zona mista, que é bem próxima ao banco de reservas. No aquecimento, constatamos também a presença desses policiais. Quando entrei no campo de jogo, eles permaneceram e eu não tinha conhecimento desse fato de a PM não atuar dentro do estádio, o comandante em momento algum trouxe essa informação à equipe de arbitragem. Desconhecia também a presença da segurança privada e essa ação do Ministério Público de Santa Catarina sugerindo que a PM não pudesse atuar no interior da arena, só soube desses fatos depois da confusão.

Depois de afirmar não ter tomado conhecimento da ausência de policiamento no interior do estádio antes do início da confusão, o árbitro garantiu ter tomado a decisão de reiniciar o jogo antes dos 60 minutos previstos no regulamento do Brasileiro. O tempo relatado na súmula, 73 minutos, segundo ele, incluiu o tempo para retirada das pessoas que estavam dentro do campo de jogo.

- Procuramos manter a tranquilidade embora o clima fosse desfavorável, tomamos todas as providências no sentido de garantir a integridade física dos presentes. Pedimos que aumentassem o efetivo, o pedido foi atendido e a nossa decisão de dar reinício ao jogo, que isso fique claro, aconteceu dentro dos 60 minutos, já tinha essa convicção pois já tinha contato direto com o comando da PM, que me garantiu que o reforço estaria presente. Então esse tempo foi para retirar as pessoas que estavam no campo de jogo, deixar só as pessoas habilitadas, o policiamento se posicionar nas áreas estratégicas - disse o árbitro, acrescentando que jamais atuou em um jogo somente com segurança privada dentro do estádio.

A advogada do Vasco, Luciana Lopes, passou então a interpelar o árbitro. Questionou sobre o que a PM disse sobre o efetivo, e Ricardo Marques Ribeiro esclareceu que foi informado que havia policiamento no estádio, sem maiores detalhes sobre o efetivo ou se era interno ou externo. O árbitro então foi dispensado.

Antônio Lopes diz que torcida do Vasco foi primeira a furar bloqueio de segurança

O advogado do Atlético-PR, Domingos Mouro, chamou então Antônio Lopes de volta à sala para prestar depoimento como testemunha.

- Eu estava localizado em camarote quase centralizado, do meu lado direito, atrás do gol, estava a torcida do Vasco, separada em um espaço muito grande, onde não tinha ninguém, e mais adiante a torcida do Atlético-PR. A partida se desenvolvia normalmente. Com relação ao problema da briga, em determinado momento tive a minha atenção despertada para o lado direito. A torcida do Vasco furou o bloqueio e nisso também a do Atlético veio na direção, aí começou a confusão. A briga continuou, fiquei lá em cima uns 20 ou 30 minutos, começaram a entrar em campo, dirigentes do Vasco, aí também desci para ver o que estava acontecendo. Dinamite, Peralta, conversando com o árbitro, e o delegado da partida tentando tirar todo mundo. O pessoal do Vasco queria que o árbitro interrompesse a partida, começou aquela discussão, o Vasco alegando que não poderia haver jogo, mas o árbitro disse que havia garantia suficiente e os policiais estavam chegando ao estádio. Foi reiniciado e transcorreu normalmente - afirmou Lopes, ressaltando que aparentemente não havia objetivo de agredir atletas ou árbitro por parte dos torcedores.

Questionado se houve solicitação pelo Atlético-PR de efetivo da PM dentro do estádio, Lopes se esquivou:

- Isso não é da minha alçada, o departamento de segurança é que pode informar. Eu acho que sim - disse Lopes, que manteve a posição mesmo ao ser lembrado do seu passado na segurança pública, por ter sido delegado de polícia.

Atlético-PR optou por "controle visual" e Vasco não participou de reunião de segurança
Adílson Marcos, do departamento de segurança do Atlético-PR, foi então chamado para prestar depoimento. Foi questionado se antes do evento o clube fez as solicitações de segurança para todos os órgãos.

- Sim, todos os ofícios foram feitos como de praxe. Não tivemos nenhuma resposta negativa da PM, não houve oficialmente essa resposta. Temos todos os ofícios, assinados pelo clube, e comprovação de recebimento. Chegaríamos na quinta-feira cedo, teria uma reunião, mas houve problemas na estrada, não chegaríamos a tempo, a reunião foi para sexta-feira à tarde com o policiamento. Pontuamos todos os acessos que seriam fechados, inclusive tapumes com reforço interno de grades para separar na área externa, nas arquibancadas separamos uma área bem grande para ser feito um controle visual. A PM nos disse que estaria à disposição, mas só atuaria após a nossa informação com esse controle visual. Fizemos um contrato com a empresa de segurança, fizemos levantamento do que seria necessário, e reforçamos com o pessoal que tem mais experiência e já nos acompanha, o nosso pessoal de Curitiba. No jogo do Flamengo, trabalhamos com a média de 80 seguranças. No Náutico, um pouco menos. E contra o Vasco usamos a mesma coisa que usamos contra o Flamengo - disse, afirmando que o Atlético-PR vem usando essa postura de controle visual.

Ele foi então questionado se o aumento do espaço foi pela venda de ingressos superior aos 1.700 lugares que eram separados fisicamente por uma grade dupla e reconheceu que essa também foi uma das razões - 2.683 ingressos foram vendidos para a torcida do Vasco, segundo o borderô da partida. Indagado se a segurança falhou, atestou:

- Não, em hipótese alguma. No jogo do Flamengo, tivemos a presença da polícia e tudo correu dentro da normalidade, tivemos apenas casos isolados na área externa.

Sestário pediu que a testemunha afirmasse se a Federação Paranaense teve alguma interferência na escolha do estádio, e Adílson não soube responder. Luciana Lopes, pelo Vasco, perguntou novamente sobre o ofício enviado à PM. E questionou também sobre o uso de segurança privada no entorno.

- A resposta foi que sim, haveria policiamento no evento - disse a testemunha, respondendo também que o Vasco não participou da reunião de segurança e que não existe ata.

Procuradoria pede pena máxima para os clubes

Com uma hora e meia de julgamento, foi pedido um intervalo. No retorno, o sub-procurador geral afirmou que houve uma clara falha no planejamento de segurança e que o Atlético-PR escolheu uma arena que não oferecia condições para a partida. Alessandro Kishinho pediu a condenação dos dois clubes pelo artigo 213 em sua pena máxima, tanto com relação à desordem como o arremesso de objeto. Somando as penas, a máxima seria de perda de 20 mandos de campo e multa de R$ 200 mil. Kishino pediu ainda que a pena fosse cumprida com portões fechados, com base em artigo do Código Disciplinar da Fifa. Ele pediu ainda condenação do mandante nos artigos 191 e 211. Pediu ainda a condenação das duas federações, justificando que as duas receberam percentuais do faturamento da partida. A procuradoria também pediu a condenação do árbitro, alegando que se omitiu ao não pedir informações complementares sobre o policiamento.

Defesa do Atlético-PR questiona ausência da CBF entre acusados

Foi chamado então Domingos Mouro para o pronunciamento da defesa do Atlético-PR. Fez uma extensa saudação a todos na sala e leu o artigo 191, o descumprimento de obrigação legal. Passou a questionar, discursando em tom enérgico, como é costume do advogado no tribunal. Citou o Estatuto do Torcedor e afirmou:

- Onde está o descumprimento? Todos os ofícios estão aí. Pode ser que o padrão esteja errado, é outra questão, mas tudo que é exigido por lei está aí. Então o 191 não cabe. Passando ao artigo 211 ("deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização"), quem escolhe o local de jogo? A CBF. Então se o estádio não tinha condições, a culpa tem de ser imputada ao Atlético? As federações estão no processo, a CBF não.

Advogado do Furacão propõe portões fechados
O advogado então passou a discursar sobre o artigo 213. E chegou a dizer que o clube concorda com a pena de portões fechados, em atuação quase teatral, com gritos e gestos largos.

- O que está acontecendo nos estádios é o reflexo dos questionamentos sociais. Acontece lá porque lá tem foco. Não vai acontecer na quermesse da esquina, porque ninguém vai filmar a quermesse da esquina. O que foram fazer aqueles torcedores? Foram brigar, não foram ver o jogo. É nítido. Não posso ser tão infantil de dizer que quem começou tem mais ou menos responsabilidade. Vou tomar a liberdade de fazer uma proposição. Não adianta mais perder mando, você transfere o local da briga. É a maior prova da falência da pena de perda de mando como está hoje. Então vamos fazer com portão fechado, o Atlético-PR está disposto. Vamos ver se consegue resolver.

Ele ressaltou, porém, que há uma grande diferença entre o efeito de uma perda de mando de campo e uma pena de jogos com portões fechados.

- Mas o peso do portão fechado do que o peso da perda de mando. Os remédios são errados e a dose errada de um remédio mata o paciente. Assim serão mortos os clubes, as federações, e não se resolverá o problema. O MP diz para a polícia não entrar, e a culpa é do Vasco, do Atlético? O clube quer uma mudança e está disposto a concordar com essa mudança. O diabo sempre sabe para quem aparece. Outra vez apareceu na minha vida - disse Mouro, citando ainda o Bom Senso FC, movimento de atletas.

Advogada do Vasco diz que torcida só se defendeu, mas admite excessos
Foi convocada então a advogada do Vasco, Luciana Lopes, que questionou a responsabilidade do clube, usando o regulamento de competições da CBF no ponto que afirma ser atribuição das federações locais e ao clube mandante providenciar as medidas de ordem técnica e administrativa, em relação à logística e segurança.

- Não são torcedores, são bandidos e como tal tem de ser tratados. Mas não estamos aqui para julgar quem cometeu o ato, mas a responsabilidade do Vasco da Gama. Em momento algum o regulamento determina a responsabilidade do visitante. O jogo foi marcado pela CBF, o Vasco jogou em um estádio que não escolheu, não indicou e sequer foi convocado para a reunião de segurança, como prevê o regulamento e o Estatuto do Torcedor. Não vejo a CBF indiciada no caso. É a entidade organizadora do evento. Faço minhas as palavras do advogado do Atlético-PR em relação a isso. O árbitro diz que não viu o policiamento, o policial garantiu que ia ter mas ele não viu. São torcidas calmas, o Vasco ameaçado de rebaixamento e o Atlético-PR de perder a vaga na Libertadores. Só isso. Era um confronto anunciado. Perder mando vai resolver? Não vai. Qualquer academia de ginástica hoje tem identificação biométrica para quem pode ou não pode entrar. Na porta do estádio é papel e lápis.

Luciana Lopes afirmou também que a torcida do Vasco, apesar dos excessos, se defendeu de agressões da torcida rival:

- A imprensa relatou que quem começou a briga foi a torcida do Atlético-PR, ou dos bandidos que estava infiltrados na torcida. Que tipo de defesa a torcida do Vasco teria ali? A defesa foi excessiva, é outra história. Os torcedores foram agredidos e revidaram. Houve excesso, claro, nem gosto de ver essa imagem. Mas bandido é assim, bandido psicopata é dessa forma. Então o Vasco requer que a condenação seja dentro do limite da sua responsabilidade, no máximo uma multa, sem perda de mando. No CBJD não tem portão fechado.

Federações se eximem de responsabilidade

Sestário foi convocado então para falar em nome da Federação Paranaense. Comparou a situação a um pai sendo julgado por um crime de um filho maior de idade.

- É como um pai sendo acusado por um crime que o filho cometeu. Mas o filho nesse caso é maior de idade. Quem participou da renda tem de estar aqui? Esse fundo da Série C que recebe um percentual teria de estar aqui? Fiz alguns julgamentos de brigas entre torcidas. Em nenhum dos dois casos as federações estavam denunciadas. A Federação Paranaense não participou em nada, não indicou o estádio, não teve qualquer envolvimento da partida. Está nos autos porque participou financeiramente, somente. É como um maior de idade cometer um assassinato, e o pai ser julgado junto. Por quê? Só porque é o pai. Não vejo como punir a federação, não enxergo qualquer desrespeito ao regulamento. Ela recebeu porque tinha direito de receber. A defesa então pede a absolvição - discursou Sestário, lembrando que a entidade é primária e que foi absolvida em todas as vezes que foi denunciada porque "trabalha bem".

Federação Catarinense responsabiliza "promotor (do MP) despreparado"

O presidente da Federação Catarinense, Delfim Pádua Peixoto Filho, fez pessoalmente a defesa da entidade. Aproveitou para alfinetar o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, na presença da filha do mandatário carioca, Luciana Lopes, lembrando que Santa Catarina no momento tem um clube a mais na Série A. Citou uma frase que atribuiu a Rubens Lopes, de que não poderia haver futebol profissional em Santa Catarina. Delfim passou então a destacar os números dos clubes catarinenses, de público e renda.

- Santa Catarina é rígida na aprovação dos laudos. Temos ajustes de conduta com diversas autoridades. Lá o negócio funciona, o campeonato é organizado. Mas vamos a esse jogo. O problema que enfrentamos foi a imaginação de um promotor substituto, despreparado, que ainda usa gravatinha borboleta dourada para aparecer na televisão, e entrou com uma ação pública porque tem a ideia de que a PM não tem de fazer policiamento interno. Esse promotor é gaúcho e pertencia à brigada militar do Rio de Janeiro. É um promotor polícia, que ainda quer mandar na polícia. A ação não foi nem distribuída a juiz nenhum de Joinville e o comandante da PM em Joinville achou que tinha de se submeter a essa opinião do promotor despreparado e que não conhece o Estatuto do Torcedor - afirmou.

Delfim afirmou ainda que não existiu barra de ferro, tratava-se de um pé de mesa. O advogado do Atlético-PR, com um sorriso irônico, lhe mostrou o objeto usado por um torcedor do Vasco para agredir o rival.

- Viu, é de madeira - disse o presidente da Federação Catarinense, narrando que ouviu de um policial, animado, que haveria algo inusitado naquela partida, a ausência de policiamento na arquibancada, e que pediu policiamento sob sua responsabilidade.

Bozanno diz que árbitro se prepara para "guerra"
Começou então, já com 2h40 de julgamento, a explanação de Giuliano Bozzano, em defesa do árbitro Ricardo Marques Ribeiro. Primeiro ele falou sobre as qualificações do árbitro e sobre as imagens, afirmando que o juiz está preparado para isso.

- Chegamos no campo de camburão, o juiz está preparado para guerra. A procuradoria diz para indiciar o Ricardo porque, supostamente, ele deu início a um jogo sem segurança. Compete ao árbitro identificar o comando do policiamento. O Ricardo fez isso. Eu ia mostrar imagens de outras confusões, para mostrar que isso foge ao controle do árbitro. Ele perguntou ao comando do policiamento se estava tudo bem para começar o jogo. Se ele não começa aquele jogo, com o comandante do policiamento dando sinal positivo, ele estaria aqui sendo julgado por isso. Eu nunca vi um jogo não ser iniciado com ok do policiamento e as torcidas separadas por 70 metros - disse Bozanno, ressaltando que houve jogos na arena com muito mais público do que na última rodada do Brasileiro deste ano

Procon-PB e Agevisa interditam cozinha e setor de frios do restaurante Dona Branca

Secom/PB
O Procon da Paraíba e a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) apreenderam, na noite desta quinta-feira (12), 989,4 quilos de alimentos impróprios para o consumo no Restaurante e Cachaçaria Dona Branca, em João Pessoa. A apreensão ocorreu durante o segundo dia de ações da Operação Verão e resultou também na interdição, pela Agevisa, da cozinha e do setor de frios do estabelecimento.
Conforme o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, que acompanhou as fiscalizações, no local foi verificada uma grande quantidade de alimentos fora do prazo de validade e mofados. "Além dos alimentos que estavam visivelmente estragados, também havia uma grande quantidade de molho vermelho que não possuía nenhum tipo de informação, como a data em que foi produzido, por exemplo, o que é ilegal, pois não é possível verificar de imediato o prazo de validade do produto. Já na cozinha, verificamos que as condições de higiene não estavam adequadas", comentou.
O prazo para desinterdição é de 90 dias, podendo ser concedida a liberação antes, caso os problemas estruturais, como falta de ventilação adequada na cozinha, sejam corrigidos. Com relação aos alimentos impróprios para o consumo, o estabelecimento foi autuado pelo Procon-PB e agora tem o prazo de 10 dias para apresentação de defesa. Após a análise do recurso, o restaurante pode ser multado em um valor que varia de R$ 400 a R$ 6 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Entre os alimentos impróprios para consumo, estavam 106,9 quilos de queijo de diferentes tipos, 185,3 quilos de carne bovina, 69,6 quilos de presunto e 594 quilos de molho vermelho. Os produtos apreendidos foram encaminhados para a Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) para incineração, com exceção do molho vermelho, que foi destinado diretamente para o aterro sanitário municipal.
Segundo Marcos Santos, a ação foi desenvolvida à noite por este ser o horário de maior fluxo em bares e restaurantes na capital, mas dada a quantidade de alimentos apreendidos, somente nesta sexta-feira foi possível contabilizar a apreensão. Conforme o secretário executivo do Procon-PB, apesar do estabelecimento estar lotado no momento da fiscalização, a ação foi desenvolvida de modo a não assustar os consumidores. "Nosso objetivo não era causar pânico, mas garantir a saúde e a segurança de todos. Por este motivo, no mesmo momento interditamos os setores onde foram encontrados problemas, mas o estabelecimento pode continuar servindo bebidas", disse, acrescentando que nesta sexta-feira toda a ação já foi comunicada à Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público para a abertura dos procedimentos cabíveis.
Com o objetivo de garantir a saúde e a segurança dos consumidores no período de maior fluxo nos estabelecimentos comerciais do Litoral paraibano, a Operação Verão começou na última quarta-feira e já fiscalizou sete hotéis e um outro restaurante na capital. Nos outros estabelecimentos não foram verificados problemas graves. Também integram a força-tarefa da operação o Corpo de Bombeiros e a Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), esta última para o caso das fiscalizações nos estabelecimentos de hospedagem.
A ação vai se estender até o mês de março, fiscalizando bares, restaurantes, pousadas, hotéis e casas de shows. Além do município de João Pessoa, a operação será realizada em Cabedelo, Conde, Lucena, Pitimbu e Baía da Traição. As datas das fiscalizações não são reveladas previamente para não prejudicar o desenvolvimento da ação.

Pesquisa constata que preços da ceia de Natal vão de R$ 390,00 a R$ 900,00

Secom/JP
Pesquisa constata que preços da ceia de Natal vão de R$ 390,00 a R$ 900,00    Imagem da Internet

O consumidor de João Pessoa que está interessado em comprar uma ceia de Natal completa deve ficar atento aos preços cobrados. O Procon de João Pessoa (Procon-JP) realizou pesquisa, entre os dias 9 e 11 de dezembro, e constatou que os valores cobrados vão de R$ 390,00 a R$ 900,00 nos estabelecimentos consultados. O órgão averiguou, também, os preços de pratos individuais, cujos valores dependem do produto escolhido e da quantidade solicitada.

Na Zeny, por exemplo, o preço da ceia para 10 pessoas é de R$ 390,00, e inclui 100 salgados, 3 quilos e meio de peru à Califórnia, com farofa e compotas de frutas, arroz de festa, salpicão e torta natalina. A ceia para 15 pessoas custa R$ 451,00 e conta com 150 salgados, 3 quilos e meio de peru com farofa e compotas de frutas, arroz de festa, salpicão e torta natalina. Já a ceia para 20 pessoas custa R$ 650,00 e conta com 200 salgados, 5 quilos de peru, arroz de festa, salpicão e torta natalina.

Na Blu´nelle a ceia mais barata custa R$ 700,00 e tem como ingredientes o peru à Califórnia com farofa de cream-cracker (inteiro com o peito fatiado) ou pernil suíno fatiado com ervas, 1 quilo e meio de filé, 2 quilos de salpicão, 2 quilos de arroz soft e torta pequena. A ceia mais cara custa R$ 900,00 e conta com 2 quilos de filé ao molho funghi, 1 quilo e meio de salmão ao molho de maracujá, 2 quilos de salada de lagosta, 20 crepes de camarão, 2 quilos de arroz soft e uma torta pequena.

A Sonho Doce vende filé ao molho de madeira para 10 pessoas por R$ 130,00 e peru à Califórnia para 20 pessoas por R$ 270,00. A Água na Boca vende kit natalino, com salgados, pão gelado e torta doce, por R$ 223,00. E kit jantar por R$ 350,00, incluindo salgados, filé e torta doce.

A pesquisa foi feita nos seguintes estabelecimentos: Zeny (Centro), Sonho Doce (Avenida Epitácio Pessoa), Blu´nelle (Avenida Epitácio Pessoa) e Água na Boca (Avenida Epitácio Pessoa).

Para conferir a pesquisa completa ou obter mais informações acesse o LINK ou site da Prefeitura de João Pessoa (http://www.joaopessoa.pb.gov.br/). Os dados ainda podem ser conferidos na sede do Procon-JP, localizada na Avenida Dom Pedro I, 331, Centro.

BC lançará moedas comemorativas da Copa do Mundo 2014

G1
BC lançará moedas comemorativas da Copa do Mundo 2014Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil
O Banco Central informou nesta sexta-feira (13) que vai lançar, em 24 de janeiro do ano que vem, uma série de moedas comemorativas brasileiras oficiais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Ao todo, serão nove modelos de moedas especiais: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel, informou o BC.

Segundo a autoridade monetária, a moeda de ouro fará alusão à Taça da Copa do Mundo da FIFA e ao momento do gol. Uma das moedas de prata apresentará a Mascote Oficial da "Copa do Mundo da FIFA 2014TM", enquanto a outra trará uma homenagem as doze cidades-sede da competição.
Também deverá ser comercializada, a partir de março, uma cartela com o conjunto das seis moedas de cuproníquel. As moedas de cuproníquel comporão a série "Jogadas do Futebol", retratando lances típicos do esporte: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no peito, o passe, o drible e o gol.
Compra
Após o lançamento, as moedas poderão ser adquiridas no site do Banco do Brasil ou nas representações regionais do Banco Central. Nas regionais do BC, o pagamento deverá ser feito em dinheiro. Nas compras pela internet, o pagamento poderá ser feito através de boleto bancário ou, se o comprador for correntista do BB, por meio de débito em conta, informou a autoridade monetária.
Moedas
A moeda de ouro terá o valor de face de R$ 10, mas custará R$ 1.180,00. O peso será de 4,4 gramas. Serão comercializadas inicialmente 2.720 mil moedas. A moeda de prata, por sua vez, terá valor de face de R$ 5, pesará 27 gramas, e custará R$ 190,00. Serão comercializadas 12 mil moedas de prata na tiragem inicial. Já as moedas de cuproníquel terão valor de face de R$ 2, pesarão 10,17 gramas e custarão R$ 30,00 cada. Inicialmente, serão comercializadas 7,4 mil moedas de cuproníquel.

Apenadas recebem benefícios durante audiência realizada dentro do presídio Júlia Maranhão

TJPB
Treze apenadas do Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, na Capital, receberam benefícios de progressão de pena. Oito delas logo pela manhã, direto das mãos do juiz Carlos Neves da Franca Neto, titular da Vara de Execuções Penais (VEP), que esteve no presídio para realizar as audiências. As outras cinco presas terão conhecimento apenas à noite, quando retornarem ao presídio.
"Estou feliz, porque dois anos e dois meses longe da família não é fácil. Vou aproveitar muito minha liberdade, pois com a experiência daqui aprendi a dar valor às coisas que não dava lá fora", externou Michele Kathleen, condenada por tráfico de drogas.
A concessão de benefícios é uma das atividades que a VEP, junto com o Conselho Estadual de Administração Penitenciária e o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário, realiza durante as reuniões que ocorrem dentro dos presídios do Estado, semanalmente, às quintas-feiras. Trata-se de uma parceria do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Secretaria de Administração Penitenciária (Poder Executivo), que verificam processos de presos e discutem medidas necessárias para melhorar o sistema.
A metodologia adotada revela um balanço "extremamente positivo", na ótica do magistrado, porque ao haver um contato direto com o preso e com a administração penitenciária, é possível detectar os problemas e avançar em soluções. Na reunião de hoje, as autoridades trataram sobre possibilidade da reabertura das cadeias públicas de Gurinhém e São Bento. "Temos cobrado do Estado essa iniciativa de reabertura e o Governo tem se mostrado solícito. Já deu, inclusive, a previsão de concretizar o pedido em janeiro", revelou Carlos Neves.
Também foram verificados, durante a reunião, os avanços na construção do anexo do presídio Júlia Maranhão que consiste em salas para educação e o Posto de Saúde dos Presídios (PSP), que vai contar com uma equipe de médicos para atender as presas. "As obras estavam paralisadas e foram retomadas, demonstrando um avanço, fruto da nossa presença aqui", avaliou o juiz da VEP.
O gerente do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, verificou que esse trabalho garante que a situação da disciplina prisional é mantida num "clima de tranquilidade". Tal assertiva é compartilhada pela diretora do presídio, agente Cinthya Almeida. Ela destacou que essa atividade acalma nas presas, pois elas perceberam que o Judiciário está presente, "que não é assim tão distante". A diretora também registrou que a presença dos gestores penitenciários e da Justiça nas unidades é uma "grande ajuda" para gerenciar as demandas que existentes.
Além disso, as audiências dentro dos presídios permitem uma economia significativa, ao se evitar o transporte de presos para os Fóruns, observou o secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgulino, que também é presidente do Conselho Estadual.
Essa reunião já foi realizada em todas as penitenciárias, como a de psiquiatria forense, PB1, Instituto Penal Sílvio Porto, onde vários apenados foram beneficiados com
atendimento, concessão de progressão de pena e melhorias administrativas. É uma ação conjunta do judiciário e do Executivo para melhorar o atendimento nessa área.
Os benefícios aos presos são concedidos, após uma triagem, dentro de requisitos objetivos (tempo) e subjetivos (comportamento), conforme determina a lei de execução penal. Atualmente, 1500 apenados encontram-se empregados, requisito necessário para mantê-los longe do crime, informou Arnaldo Sobrinho.

Popularidade de Dilma é pior na região Sudeste e no DF, diz pesquisa

Terra
Em linha com pesquisas anteriores, a popularidade da presidente Dilma Rousseff foi maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que foi divulgada na manhã desta sexta-feira. Na direção oposta, a região Sudeste apresenta o menor índice de aprovação da presidente. Nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, apenas 38% consideram o governo Dilma ótimo ou bom - contra 43% da média nacional.
A aprovação da maneira de governar da presidente é de 68% no Nordeste, e de 60% somadas as regiões Norte e Centro-Oeste. Fazendo um recorte por unidades da Federação, o Distrito Federal se aproxima do Sudeste em relação à baixa popularidade do governo Dilma, com 26%.
Das 27 unidades federais, 19 apresentam um quadro no qual o governo Dilma é mais aprovado do que desaprovado. Os melhores resultados estaduais são o de Rondônia (72%), Paraíba (70%) e Amazonas (70%).
A pesquisa foi feita entre 23 de novembro e 2 de dezembro, com 15.414 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 727 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Raoni designou relator do projeto que "enterrou" IPTU proporcional e assinou relatório

Da redação
Raoni designou relator do projeto que "enterrou" IPTU proporcional
O vereador pessoense, Raoni Mendes (PDT), vem se queixando nos últimos dias da tramitação de matéria que tratada do fim do IPTU proporcional em João Pessoa, mas conforme documentos obtidos pela equipe do ClickPB, o parlamentar participou ativamente da tramitação da matéria, indicando inclusive seu relator na COF (Comissão de Orçamento e Finanças), sendo este o vereador, Benilton Lucena (PT).
Além de indicar o relator, Raony assinou o relatório do seu colega, Benilton Lucena, no dia 16 de abril, optando pela constitucionalidade da matéria ao lado de Raíssa Lacerda, Marmuthe Cavalcanti, Lucas de Brito, Marco Antônio e Francisco Henrique.
Na manhã de hoje, o ClickPB tentou ouvir vereadores sobre o caso, mas em geral todos evitaram se aprofundar no assunto, mas um dos parlamentares, que solicitou gentilmente que mantivéssemos seu anonimato foi contundente.  "Essa História de Raony é uma balela! Todos sabiam o que estavam votando e a lei, de fato, é inconstitucional". E completou: "Essa história de dizer que não sabia, não é verdade", insistiu o parlamentar, destacando que Raony já foi inclusive chefe de gabinete do ex-prefeito de João Pessoa e "conhece muito bem a tramitação das matérias".
1

Após morte de policial, Trócolli lamenta maquiagem no índice de segurança pública

Da Redação
Após morte de policial, Trócolli lamenta maquiagem no índice de segurança públicaFoto: Walla Santos
Diante da falta de segurança e temor da sociedade instalado hoje na Paraíba, o deputado estadual Trócolli Júnior afirmou que o governo estadual maquia os índices acerca da segurança no estado. "Lamentavelmente o governador ocupa os meios de comunicação para dizer que insegurança é só boato", externou.
Na noite desta quinta-feira (12), a cidade de Campina Grande sofreu com mais um arrastão em restaurante, cena que vem se repetindo constantemente. Desta vez, o arrastão deixou o saldo de um policial militar assassinado.
De acordo com o deputado, o governador não sente os efeitos da insegurança por ter à sua disposição um contingente diário de mais de 50 homens. Para Trócolli, os fatos que vem se sucedendo servem para atestar a "incapacidade do Governo de gerir a Segurança Público da Paraíba".

Em enquete da Rádio Sanhauá; Maranhão lidera preferência dos ouvintes para o senado

Da Redação
A equipe do Programa "Debate Sem Censura"da Rádio Sanhauá/AM, realizou uma enquete na tarde desta sexta-feira (13), onde o ouvintes de 37 cidades da Paraíba foram consultados quando a sua preferência para o senado em 2014 e o resultado foi uma vit[oria acachapaste do ex-governador e ex-senador, José Maranhão (PMDB), com 29 votos.
Em segundo lugar na consulta, ficou o vice-governador, Rômulo Gouveia (PSD), com 8 votos, seguido de pretos pelo ex-senador Wilson Santiago (PTB) e pelo já senador, Cássio Cunha Lima (PSDB), ambos com 6 votos.
Já o senador Cícero Lucena (PSDB), somou 4 votos, mesma votação do ex-senador, Ney Suassuna (PSL), seguidos pelo ministro Aguinaldo Ribeiro e pelo ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN), os dois com 3 votos.
Outros 15 votos foram computados para nomes citados apenas uma vês e 6 ouvintes disseram que não votariam em ninguém.

13 de Dezembro de 2013

Nonato diz que aceita conversar com Rosas

Nonato diz que aceita conversar com Rosas
Nonato diz que aceita conversar com Rosas, mas revela que sequer foi procurado por dirigente

Apesar de deixar claro que a decisão da executiva nacional em apoiar o PSB em nada tem a ver com os rumos da aliança na Paraíba, o presidente do PPS no Estado, Nonato Bandeira disse, na manhã desta sexta-feira (13), que aceita conversar com Edvaldo Rosas em uma relação de legenda para legenda e não de pessoa para pessoa.

Bandeira explicou que, como representante de uma agremiação, não pode se furtar de conversar com quem quer que seja e se o representante do PSB tem a intenção de conversar com o PPS, o partido não irá frustrar a conversação.

“Tocam muito nessa questão de receber o PSB. Eu disse que quem preside um partido não pode se negar em conversar com outro partido. Não é Nonato e Rosas, são duas instituições, PSB e PPS”, diz.

Mas, mesmo apesar das especulações, Nonato garante que sequer foi procurado pelo representante do PSB para um possível entendimento. Ele disse que o presidente municipal do PPS em João Pessoa, Bruno Farias, também não foi procurado para nenhuma conversa com os representantes do PSB na Paraíba, no entanto, também não se furtará de conversar caso seja convidado.

O PPS deve decidir no próximo ano qual destino tomará e, conforme Nonato, a decisão será tomada pela maioria. “Aquela decisão que a maioria apoiar, a minoria terá que aceitar”, garantiu, afirmando que também vai acabar a decisão democrática da maioria dos filiados.

As declarações de Nonato foram veiculadas na CBN João Pessoa

13 de Dezembro de 2013

Fest Aruanda começa nesta sexta-feira com patrocínio da prefeitura de João Pessoa

A 8ª edição do Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro (Fest Aruanda) será aberta nesta sexta-feira com uma solenidade oficial para convidados, a partir das 20h, na sala 3 do Cinespaço do Mag Shopping, no bairro de Manaíra. A abertura contará com a participação do prefeito, demais gestores públicos, cineastas e convidados.

A Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Fundação Cultural (Funjope), é a patrocinadora Master desta edição do Fest Aruanda. O festival prossegue até o dia 19 de dezembro, com a realização de oficinas, lançamento de livros e exibição de filmes. A programação completa do festival pode ser acessada pelo endereço eletrônico: http://festaruanda.com.br/blog/.

Na ocasião, a partir das 20h30, haverá a homenagem ‘Memória do Cinema Paraíba’ com a exibição do curta-metragem ‘O Mural que o Vento Levou (12min., PB, 2013), de Wills Leal e Mirabeau Dias. Em seguida, a organização do festival fará a reverência a Ney Matogrosso com o Troféu Aruanda por sua contribuição ao cinema como ator. Às 21h, será exibido o filme ‘Olho Nu’ (104min., RJ, 2012), do diretor Joel Pizzini, que fez um “auto-retrado” em terceira pessoa sobre a carreira do cantor performático.

Ney no Cinema - Apontado como um dos três melhores intérpretes masculinos de todos os tempos da MPBpela revista Rolling Stone, Ney Matogrosso trouxe para a música a experiência acumulada no teatro e realizou trabalhos no cinema. Em 2009, Ney protagonizou o filme ‘Luz nas Trevas’, de Helena Ignez e roteiro de Rogério Sganzerla. O filme é uma continuação do seminal ‘O Bandido da Luz Vermelha’ (1968).

O artista participou em 2011 do curta-metragem ‘Fca Carla’, baseado na história de Francisca Carla. Em 2012, Ney atuou no filme ‘Gosto de Fel’ de Bento Besante e lançou o documentário ‘Olho Nu’, dirigido por Joel Pizzini.

13 de Dezembro de 2013

IPTU proporcional: procurador afirma que Lei era inconstitucional e aplicação feria a LRF

O procurador geral do Município de João Pessoa, Rodrigo Farias, explicou, nesta quinta-feira (12), os motivos que levaram à alteração da chamada Lei do IPTU proporcional. De acordo com Rodrigo, a postura foi necessária para evitar a prática de crime de responsabilidade fiscal por parte da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), já que a matéria, proposta pelo vereador Raoni Mendes, possuía características que a tornavam inconstitucional.

A primeira inconstitucionalidade verificada no texto é o fato de tratar-se de uma Lei que estabelece renúncia de receitas ao Município. “O Poder Legislativo não pode criar qualquer propositura com esta característica pelo fato de a renúncia de receitas ser uma competência exclusiva do executivo”, relatou Rodrigo Farias.

Ele ainda explicou que a Lei fere o artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que apontas informaçõesque, obrigatoriamente, devem ser expressas no texto de propostas que oneram o Município. “Entre estas informações estão a estipulação do impacto orçamentário financeiro que será causado pela aplicação da legislação e a demonstração de que a renúncia de receita não afeta a meta de resultados fiscais”, listou o procurador.

Outra especificação do artigo 14 é de que as proposições que implicam renúncia de receitas estejam acompanhadas de medidas de compensação pelas perdas. “Seria necessária a implantação de elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo ou mesmo a criação de um novo tributo”, explicou Rodrigo Farias, que ressaltou ainda que nenhum dos requisitos foi observado no texto aprovado pela Câmara Municipal de João Pessoa.

De acordo com o procurador, a concessão do benefício na forma proposta implicaria na prática de irresponsabilidade administrativa pelo prefeito Luciano Cartaxo, o que está previsto no artigo 10º, inciso 7º, da LRF. “A alteração foi a forma correta e transparente que encontramos para que a administração não incorra em crime de responsabilidade fiscal”, avaliou

13 de Dezembro de 2013

EM JOÃO PESSOA: Campos indica que deixa governo em abril para estar na rua

 O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), indicou nesta quinta-feira, 12, em João Pessoa, que irá se desincompatibilizar do cargo em abril do próximo ano para disputar a Presidência da República. Em entrevista à Rádio Correio FM, Campos, numa referência à sua futura candidatura, disse que, a partir de abril, vai estar "na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do povo".


Oficialmente, o governador pernambucano não assume a provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. Na entrevista à rádio da capital da Paraíba - onde esteve para receber o título de Cidadão Pessoense -, Campos ressaltou que tinha outras opções, como terminar o seu mandato de governador, ocupar um ministério ou se eleger senador com forte apoio popular.


Ele reiterou ter recebido do próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a garantia de não será candidato no lugar da presidente Dilma Rousseff, que vai disputar a reeleição. Campos destacou a lealdade ao ex-presidente. "O presidente Lula sabe que tenho coragem para perseguir os sonhos que não são os meus, são do Brasil que quer melhorar e todo mundo sabe que para melhorar tem que mudar", disse. "E quando o povo bota na cabeça que vai mudar, faz a mudança."


O governador de Pernambuco pregou a união do Nordeste e afirmou que a região precisa de "investimento pesado". Ele criticou a lentidão de obras como a Transposição do Rio São Francisco e a queda no repasse do recursos do Fundo de Participação dos Municípios. "Os prefeitos estão todos quebrados, em todo canto, porque todo dia cai a receita dos municípios e Estados", afirmou.


Na meta de conquistar o apoio da região - onde a presidente Dilma tem forte aprovação - o presidenciável fez questão de carregar no sotaque nordestino, utilizando inclusive expressões regionais. Ele mesmo se referiu ao seu "sotaque arrastado".


‘Gente mofada’. Na entrevista, Campos disse ainda que "o arranjo político que está em Brasília" não representa as reivindicações da sociedade brasileira manifestadas nos protestos que tomaram conta do País este ano. "Esse arranjo não representa a política pedida pelas ruas em junho", afirmou. Sem citar nomes, ele disse ainda que "tem muita gente mofada que está precisando ir para casa, em Brasília". "Tem um bocado de gente com cabeça atrasada efetivamente sem compromisso com a ética."


Para Campos, a aliança PSB-Rede, com a ex-ministra Marina Silva, tem a capacidade de renovar e oxigenar a política. "Juntos vamos ganhar o ano de 2014, o que vai ser bom para o Brasil e para o Nordeste."