R7 faz retrospectiva das mulheres que abalaram a política no Brasil e cita Pâmela Bório e seus escândalos na Paraíba
Clilson Júnior com R7
O Portal R7 traz hoje uma reportagem especial que faz uma retrospectiva com as mulheres que abalaram o Brasil com escândalos em 2013. O destaque especial da reportagem é para primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, citada em diversos escândalos ao lado de outras brasileiras como a Musa da Máfia do ISS, isca para prefeitos e até a volta de Rosane Collor.
Uma primeira-dama suspeita de usar dinheiro público para comprar sais de banho. Uma ex-musa de time catarinense usada como isca para atrair prefeitos em esquema de corrupção. A prisão da rainha da prostituição em Brasília. Andressa Cachoeira em lua de mel de luxo. A volta de Rosane Collor. O ano de 2013 foi marcado por mulheres entre os principais personagens de casos políticos. Confira as histórias
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O TCE (Tribunal de Contas do Estado) da Paraíba realizou recentemente uma auditoria para acompanhar a situação financeira da Casa Civil do governo do Estado. A primeira-dama Pâmela Bório, mulher do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, solicitou orçamento de diversos itens visando seu gosto pessoal, e não a "impessoalidade exigida na administração pública", segundo o relatório do TCE
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O TCE encontrou diversas irregularidades, como compra de grandes quantidades de carne, sais de banho, e gastos milionários com passagens áreas sem a devida licitação. Acompanhe nas imagens a seguir alguns detalhes sobre esses gastos investigados. Veja mais nas próximas fotos
Foto: Geovani.s/Wikimedia Commons
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Em 2011, a primeira-dama teria gasto um total de R$ 7.467,30 em artigos de decoração de banheiro e de uso pessoal, segundo o TCE
Dos R$ 7.467,30 gastos por Pâmela Bório, R$ 263,90 foram usados para comprar sabonete líquido, R$ 144,80 em sais de banho, R$ 222,90 em espuma de banho, R$ 59,80 em papel higiênico noivinho, entre outros itens
Foto: Montagem R7 - Thinkstock e Reprodução/Facebook
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Pâmela Bório também requisitou a compra de enxovais, "para o quarto do bebê, doquarto docasala e banheiro", cujo valor teria chegado a R$ 7.317. O orçamento teria sido prejudicado por ter especificado a marca do produto no lugar da qualidade dele. Essa prática é proibida no Brasil. Os orçamentos também foram feitos com empresas pertencentes a um mesmo grupo, o que inviabilizaria a variedade de preços
Foto: Thinkstock
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Em 2011, a Casa Civil do governo da PB também gastou cerca de R$ 326.211,76 com a compra de alimentos, além de R$ 481.256,40 para o fornecimento de refeições. De todos os gastos, o relatório destaca que em cerca de seis meses, foram compradas cerca de 17,4 toneladas de carne
Foto: Thinkstock
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Apenas entre os dias 7 e 13 de dezembro de 2011, foram compradas 7,5 toneladas de carne. O TCE relata que não foi comprovada a capacidade para guardar toda essa quantidade de comida, que estraga rapidamente. Também não há documentos que provem que os alimentos foram realmente recebidos. Essa quantidade abasteceria a residência oficial do governador, o Palácio da Redenção e a Casa Civil do Governador
Foto: Thinkstock
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Em 30 dias, foram compradas 460 latas de farinha láctea, produto utilizado na alimentação infantil. Esse material é utilizado, principalmente em creches, o que foge do perfil da casa do governador do Estado
Foto: Itaci Batista/9.mai.2011/AE
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Em sete dias de dezembro de 2011, foram adquiridas 2.220 toneladas de frango inteiro congelado. Além do exagero, as notas fiscais dos produtos não comprovam que o material foi todo recebido. A Casa Civil do Estado também não conseguiu comprovar que tinha capacidade para armazenar todos os produtos, segundo o TCE-PB
Foto: Thinkstock
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Cerca de R$ 462 mil foram gastos com passagens aéreas que não haviam sido planejadas. Os empenhos a Posteriori, como os desse caso, possibilitam que sejam feitos gastos aleatoriamente e, depois, sejam justificados como se fizessem parte do orçamento
Foto: Thinkstock
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Por um período de nove meses de conexão de internet com a velocidade de 2MB, foram pagos R$ 7.900. Além de ter sido pago à vista e antes da prestação do serviço, uma das empresas que participou da pesquisa de preços não tinha como fornecer o serviço contratado pois não era do ramo. Com isso, a quantidade de empresas para serem escolhidas diminuiu
Foto: Thinkstock
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Uma empresa de viagens também se beneficiou com cerca de R$ 520 mil em gastos com locomoção e passagens. Esses valores não estavam previstos e foram feitos sem licitação e sem cobertura contratual
Foto: Thinkstock
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A mesma empresa de viagens também recebeu por aluguel de auditórios, veículos e até escolas. Essas locações não previstas contratualmente geraram gastos de R$ 92,6 mil. Um desses aluguéis se referia a um evento de outro órgão do governo, e não da Casa Civil
Foto: Thinkstock
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O TCE também levanta uma prática considerada fraudulenta, que é fracionar as despesas. Os custos seriam divididos em pequenas partes para dispensar a licitação, já que o valor ficaria abaixo do valor mínimo estipulado na lei para que fosse aberta a concorrência. Seria o mesmo que, em vez de comprar um carro, a pessoa comprasse as rodas, os assentos, o motor e todas as outras partes em separado. O preço final costuma ser maior do que se o objeto fosse comprado inteiro
Foto: Joka Madruga/8.jun.2012/AE
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Outro ponto levantado pelo relatório do Tribunal é a realização de despesas no montante de quase R$ 854 mil em 2011sem o devido processo licitatório pela Casa Civil do Governador da Paraíba. A reportagem do R7 entrou em contato com o advogado responsável pela defesa do Governo da Paraíba, mas até o fechamento desta matéria não obteve o retorno
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