quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Exame feito em corpo de garota de programa comprova autoria do assassinato

O laudo confirmou que Jonathas Linhares de Santana, 32 anos, que foi preso em Brasília, foi o autor do homícidio.
Polícia | Em 04/12/13 às 09h37, atualizado em 04/12/13 às 09h48 | Por Hyldo Pereira
Arquivo pessoal
Natália Miranda foi morta em maio deste ano
Foi divulgado nesta quarta-feira (4) o resultado do exame de confronto genético feito a partir do material colhido das unhas da garota de programa Natália Clementino Costa, 25 anos, que foi encontrada morta em maio deste ano no bairro do Bessa, em João Pessoa. O laudo confirmou que Jonathas Linhares de Santana, 32 anos, foi o autor do crime. Ele está preso.
Segundo Everaldo Medeiros, delegado Seccional de Santa Rita, quando o corpo da jovem foi encontrado, os peritos colheram o material das unhas dela para exames. Quando o suspeito foi preso e identificado, o material genético dele foi colhido para exames no Instituto de Polícia Científica de João Pessoa.
- Era o último exame que faltava para fechar o inquérito policial. O resultado confirmou que o material encontrado nas unhas da jovem é o mesmo dele (Jonathas) e indica que houve luta corporal entre eles. Isso prova que as investigações não falharam e o acusado vai pagar pelo crime – frisou o delegado.
Jonathas Linhares, que foi preso em Brasília, em outubro deste ano está recolhido na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, na Capital paraibana onde aguarda julgamento.
Entenda o caso
Natália Clementino Costa, 25 anos, foi encontrada morta dentro de um veículo Gol Branco, nas imediações da Associação dos Filhos de Itaporanga (Asfita), no Retão de Manaíra, em João Pessoa. O caso foi registrado em maio deste ano, após moradores estranharem a presença do carro no local.
"O carro estava no local há muitas horas. Os moradores estranharam e ligaram para o 190. Quando chegamos no local constatamos o óbito", disse o tenente Sebastião Almeida, do 1º Distrito Integrado de Segurança Pública da Paraíba (Disp) do bairro.
O policial informou que uma perícia feita no local pela Polícia Civil, constatou sinais de violência sexual e marcas no pescoço causadas por estrangulamento. Natália morava em Natal, no Rio Grande do Norte, e estava passando o fim de semana com a família, que mora no bairro do Altiplano, na Capital.
“A jovem estava seminua. Ela não trajava peças íntimas. O nariz tinha sangramento, mas não podemos precisar o que teria causado a morte da vítima. Só uma perícia detalhada poderá revelar e confirmar", comentou o tenente Sebastião Almeida. O carro tem placas de Natal, onde a vítima residia.
 


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