sábado, 9 de novembro de 2013

Exposição mostra riqueza do artesanato africano na Estação Cabo Branco

Secom/JP
Toda a riqueza artesanal de 50 etnias africanas chega à Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, pela exposição “O corpo na arte africana”, que será aberta neste sábado (9), às 19h30, no primeiro pavimento da Torre Mirante. Uma coleção de 140 peças, compreendendo objetos, máscaras, esculturas e tecelagem, pertencentes ao acervo do Museu da Vida da Fiocruz, perfaz uma viagem pela história ancestral desses povos em temas que vão da fertilidade à importância do status social.

As obras, algumas datadas do século XIX, são de coleções pessoais dos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza, adquiridas em missões de pesquisa sobre educação e saúde naquele continente. Estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”, “Sexualidade & Maternidade”, “A modificação e a decoração do corpo”, “O corpo na decoração dos objetos” e “Máscaras como manifestação cultural”.

Gisele Catel, historiadora, antropóloga e curadora da exposição, enaltece a importância e diversidade da arte africana. “Cada etnia é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público. O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”, resume.

O módulo “Corpo individual & Corpos múltiplos” mostra que muitas vezes uma estátua não representa um homem ou uma mulher, mas um ser humano completo, com uma parte física e uma parte espiritual. As peças de corpos múltiplos simbolizam a complementaridade dos dois gêneros na reprodução dos humanos e também a cooperação nas atividades humanas, como a agricultura, coleta, pesca ou caça.

Em “Sexualidade & Maternidade”, as peças indicam que a sexualidade entre os povos é bastante associada à fertilidade, o que explica a presença, em diversas etnias, de esculturas simbolizando o “casal
primordial”, que teria dado origem a cada linhagem. Já representações
associadas à maternidade, também abundantes, demonstram a
importância da fecundidade para a mulher.

O continente africano talvez seja o lugar onde o homem mais utilize o corpo como objeto a ser esculpido, submetendo-o a diversas intervenções, perenes ou temporárias. É este o tema do módulo “A modificação e a decoração do corpo”. Algumas dessas intervenções corporais funcionam como marcas de pertencimento a uma tribo, a uma classe ou estão ligadas ao status do indivíduo no grupo.

No módulo “O corpo na decoração dos objetos”, é mostrado que representações humanas em desenhos, entalhes e esculturas ornamentam vários objetos e utensílios africanos, como instrumentos musicais, cetros,
mobiliário, portas, cachimbos, colheres e recipientes. Além da decoração,
estes objetos especiais dão prestígio ao dono e muitas vezes refletem a
posição hierárquica que ele ocupa.

O módulo “Máscaras como manifestação cultural” aborda o significado de algumas máscaras, que ao cobrirem o corpo humano ou uma de suas partes, transformariam aqueles que as vestem na encarnação de divindades ou ancestrais.

Serviço:
Exposição “O corpo na arte africana”
Abertura: sábado (9)
Em cartaz: até 19 de janeiro
Horário: 19h30
Local: primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco
Informações: 3214-8270/8303
Contatos: Eloísa Maia, museóloga da Fiocruz (21-9139-5839)
Lúcia França, curadora e vice-diretora da Estação Cabo Branco (8817-6651, 9951-8655)
Entrada gratuita
  
Toda a riqueza artesanal de 50 etnias africanas chega à Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, pela exposição “O corpo na arte africana”, que será aberta neste sábado (9), às 19h30, no primeiro pavimento da Torre Mirante. Uma coleção de 140 peças, compreendendo objetos, máscaras, esculturas e tecelagem, pertencentes ao acervo do Museu da Vida da Fiocruz, perfaz uma viagem pela história ancestral desses povos em temas que vão da fertilidade à importância do status social.

As obras, algumas datadas do século XIX, são de coleções pessoais dos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza, adquiridas em missões de pesquisa sobre educação e saúde naquele continente. Estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”, “Sexualidade & Maternidade”, “A modificação e a decoração do corpo”, “O corpo na decoração dos objetos” e “Máscaras como manifestação cultural”.

Gisele Catel, historiadora, antropóloga e curadora da exposição, enaltece a importância e diversidade da arte africana. “Cada etnia é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público. O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”, resume.

O módulo “Corpo individual & Corpos múltiplos” mostra que muitas vezes uma estátua não representa um homem ou uma mulher, mas um ser humano completo, com uma parte física e uma parte espiritual. As peças de corpos múltiplos simbolizam a complementaridade dos dois gêneros na reprodução dos humanos e também a cooperação nas atividades humanas, como a agricultura, coleta, pesca ou caça.

Em “Sexualidade & Maternidade”, as peças indicam que a sexualidade entre os povos é bastante associada à fertilidade, o que explica a presença, em diversas etnias, de esculturas simbolizando o “casal
primordial”, que teria dado origem a cada linhagem. Já representações
associadas à maternidade, também abundantes, demonstram a
importância da fecundidade para a mulher.

O continente africano talvez seja o lugar onde o homem mais utilize o corpo como objeto a ser esculpido, submetendo-o a diversas intervenções, perenes ou temporárias. É este o tema do módulo “A modificação e a decoração do corpo”. Algumas dessas intervenções corporais funcionam como marcas de pertencimento a uma tribo, a uma classe ou estão ligadas ao status do indivíduo no grupo.

No módulo “O corpo na decoração dos objetos”, é mostrado que representações humanas em desenhos, entalhes e esculturas ornamentam vários objetos e utensílios africanos, como instrumentos musicais, cetros,
mobiliário, portas, cachimbos, colheres e recipientes. Além da decoração,
estes objetos especiais dão prestígio ao dono e muitas vezes refletem a
posição hierárquica que ele ocupa.

O módulo “Máscaras como manifestação cultural” aborda o significado de algumas máscaras, que ao cobrirem o corpo humano ou uma de suas partes, transformariam aqueles que as vestem na encarnação de divindades ou ancestrais.

Serviço:
Exposição “O corpo na arte africana”
Abertura: sábado (9)
Em cartaz: até 19 de janeiro
Horário: 19h30
Local: primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco
Informações: 3214-8270/8303
Contatos: Eloísa Maia, museóloga da Fiocruz (21-9139-5839)
Lúcia França, curadora e vice-diretora da Estação Cabo Branco (8817-6651, 9951-8655)
Entrada gratuita

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