quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Desemprego crescerá em 2014, prevê a FGV

Estadão
Desemprego crescerá em 2014, prevê a FGV
desemprego em 2014 deve superar a taxa de 2013, mas ainda não deve refletir um desaquecimento no mercado de trabalho, prevê o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo ele, uma elevação suave na desocupação pode fazer com que a média deste ano se aproxime de 6%, contra os 5,5% esperados para o ano passado.

"O ciclo eleitoral deve ser mais suave, talvez o governo não possa fazer aquele impulso fiscal que se fez em 2010. As condições não são tão propícias para isso. Mas a Copa do Mundo deve gerar empregos temporários. Não espero nenhuma elevação absurda do desemprego", disse o FGV.
"O desemprego não deve ser problema para a eleição, embora a renda esteja crescendo menos", acrescentou. Apesar disso, a dinâmica não é tão forte quanto antes. Um ritmo de crescimento do pessoal ocupado de 1% ao ano é insuficiente para sustentar um baixo desemprego.
Geração de vagas
Apesar de indícios de que o desemprego, ajustado sazonalmente, deverá aumentar na passagem de 2013 para 2014, a geração de empregos deve voltar a subir. O aumento de 1,2% no Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) em dezembro ante novembro sinaliza para esse aumento sazonal na desocupação, embora o economista admita que o índice não capte a estagnação na ocupação. Contudo, haverá melhora na geração de emprego nos próximos meses, com base na alta de 2,1% observada no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de dezembro sobre novembro. 

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