sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Energia fica mais cara em seis cidades da Paraíba a partir da próxima terça-feira

Da Redação com JP
Energia fica mais cara em seis cidades da Paraíba a partir da próxima terça-feira
Consumidores de seis municípios da Paraíba vão pagar mais caro pelo consumo de energia elétrica, a partir da próxima terça-feira (04). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quinta-feira (30) o reajuste tarifário anual proposto pela Energisa Borborema, empresa responsável pela distribuição de energia nos municípios de Campina Grande, Boa Vista, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba e Queimadas. O percentual de reajuste será de 6,8% para as residências. Já para as indústrias, o reajuste foi negativo e haverá redução de 1,8% no valor da tarifa.
Com base nesses valores, o efeito médio a ser percebido pelas 187 mil unidades consumidoras desses municípios será de 3,15%. No restante do Estado, o reajuste só deve ocorrer em agosto, mês de vencimento do contrato de concessão da Energisa Paraíba, responsável pelo fornecimento no restante dos municípios do Estado.
No ano passado, os consumidores residenciais tiveram índice de reajuste maior (7,5%), logo após a redução média concedida pelo governo federal de 18% na conta de luz. Já o setor industrial (alta tensão) teve alta de 7,9% no ano passado, mas em janeiro havia tido redução entre 20% e 21%.
Térmicas pesaram
Ao justificar o aumento, a Energisa Borborema alega que o cálculo do reajuste leva em consideração o aumento dos custos para operação, geração e distribuição da energia elétrica. O que mais pesou no reajuste, segundo a empresa, foi a elevação dos custos para a compra de energia produzida pelas usinas térmicas, que tem custo de produção maior que as demais fontes de energia do país.

Indústria comemora
Ao comentar a redução da tarifa para o setor industrial, o diretor financeiro da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Marconi Rocha, destacou que a redução "é uma ótima notícia para o setor", que servirá, inclusive, como estímulo para que o dinheiro economizado com a conta de energia seja investido na modernização do setor e na geração de empregos.
“Toda redução é sempre muito bem-vinda para a indústria. Há muitos anos nós não tínhamos esse benefício, pelo contrário, em 2013, além de ter sido um ano ruim para indústria produtiva, ainda tivemos que arcar com um aumento de mais de 7%. Então, essa redução vai nos incentivar a pensar em alguma maneira de investir o dinheiro que será economizado, principalmente na geração de empregos”, destacou o diretor.

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