terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Presidente da Fetasp critica reajuste anunciado por RC e dispara: deixou o funcionalismo frustado

Assessoria
Presidente da Fetasp critica reajuste de RC  e dispara: frustrou o servidor

A Federação dos Trabalhadores em Serviços Públicos no Estado da Paraíba (Fetasp-PB) se reúne  nesta quarta-feira, às 10h, na sede da entidade, em João Pessoa, seu Conselho Pleno Estadual para discutir o reajuste salarial dos servidores públicos anunciado pelo governador Ricardo Coutinho, na tarde desta segunda-feira (27). "Um reajuste, em tese, a revelia da organização sindical de um modo geral", disse o presidente da Fetasp, Fernando Antônio Borges de Sousa.

Segundo Borges o reajuste anunciado pelo governo gerou uma frustação nas entidades que trabalharam com a perspectiva de discutir propostas apresentadas através da Fetasp-PB, visando reajuste salarial a ser negociado com o governo do estado e que, sequer não foram chamadas para mesa de negociação mesmo independente do seu resultado. "Isso constituiu desrespeito e afronta a organização sindical, além de um enfraquecimento desastroso no âmbito da confiança institucional que se supunha alicerçar as bases das instituições democráticas envolvidas", afirmou o presidente da Fetasp-PB,  fortalecendo o diálogo e afastando o sectarismo.

Para a Fetas-PB, a falta de compromisso de um governo que declara ser republicano, socialista e ter criado a data base dos servidores públicos para negociar e não o faz, desconstitui a credibilidade de quem se diz interessado em oferecer serviços públicos de qualidade a mais de um milhões de eleitores que transferiram seus votos pela fé da legitimidade, na esperança de um sonho que busca a credibilidade do seu representante como um bem maior para o futuro dos seus filhos.
"A mesa de negociação salarial representa um pacto bilateral entre patrão (governo) e empregados (sindicatos), sua ausência faz emergir ligeiramente princípios de um passado obscuro de nossa história, que não estamos dispostos a relembrar. Nessa esteira de raciocínio, se não reagirmos imediatamente estaremos indo na direção do caminho dos políticos adversários do governador Ricardo Coutinho, portanto, enquanto é tempo, vamos dar as costas para quem é indiferente a nossa luta para servir bem toda sociedade e isso deve fazer parte de uma atitude imediata, antes que sejamos vítimas de "uma surra de varas", alertou Fernando Borges.

O presidente da Fetasp-PB disse compreender e respeitar as associações que se dispuseram a conversar com o governador. Para ele, isso aglutina e fortalece quando todos estão juntos em busca do mesmo propósito, mas a legitimidade perante a lei e o Ministério do Trabalho e Emprego não se discute. "Quem pode negociar reajuste salarial em mesa de negociação, inquestionavelmente é o sindicato ou a Federação em se tratando de base dos servidores estaduais. Essa representação na Paraíba, a Fetasp/PB tem e colocou à disposição do governo, pois ela foi constituída para representar os interesses dos 23 sindicatos a ela filiados", firmou o dirigente.

A reunião tratará dos aspectos que envolvem os percentuais anunciados pelo governo e que foram distribuídos entre os diversos segmentos da categoria dos servidores públicos, apontando para o aprimoramento de consultas e estatísticas junto aos órgãos de fiscalização, como o "Sagres" do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB). "A partir de agora, ampliaremos essas pesquisas com visitas e consultas acerca de detalhes daquilo que representa a transparência dos gastos com a folha de pessoal, seu real nível de tolerância diante da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além, é claro, de consultas dos gastos efetivados com os cargos de assessoramento direto, indireto e previdenciários previstos no art. 18 da LRF e que são contabilizados como outras despesas de pessoal", afirmou Fernando Borges, acrescentando que "queremos comparar esses gastos aos gastos total do estado no que diz respeito à eficiência administrativa de gestão".

A Fetasp-PB, por sua vez, Estranhou os valores informados como o índice inflacionário de 19%, quando na verdade hoje essa referência indica 24,14%. "Essa e outras informações inteligiveis que trata indice de reajuste a ser aplicado em alguns grupos ocupacionais, serão analisados quando aos seu resultados que as vezes representa remuneração outras vencimento", finalizou Fernando Borges.

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