segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em 1 mês, Forbes identifica 6 novos bilionários no Brasil

Terra
Perto de divulgar a nova lista de bilionários do mundo, a revista Forbes identificou seis novos integrantes brasileiros em pouco mais de um mês. Mesmo com a queda de Eike Batista, as divulgações apontam que o número de brasileiros no ranking deve aumentar - no ano passado foram 46 no total. 
No início de dezembro, a publicação americana apontou os fundadores da fabricante de motores e componentes eletrônicos WEG como prováveis novos integrantes do seleto grupo. São eles Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werminghaus, viúva de Geraldo Werminghaus, que morreu em 1999. Os três detêm 50,1% da WEG, cujo valor de mercado chega a US$ 8,46 bilhões. Dividido igualmente, cada um é dono de fortuna de US$ 1,4 bilhão, segundo a Forbes.
Eggon da Silva, de 84 anos, começou a trabalhar aos 13 como "faz-tudo" em um cartório de Jaraguá do Sul (SC). Ele já fez parte dos conselhos de quatro outras empresas: Oxford, Tigre, Marisol, e Perdigão. Em 2007, seu filho Décio da Silva assumiu suas responsabilidades no conselho da WEG. A revista descreve o empresário como extremamente focado no trabalho e avesso a exposição midiática.
A mesma descrição serve para Voigt, 83 anos, que também teve começo humilde. Descendente de alemães, ele se interessava por eletricidade desde pequeno, lendo livros e fazendo maquetes. Estudou no Senai em Joinville e serviu o Exército em Curitiba, onde foi selecionado para cursar a Escola Técnica Federal. 
Werminghaus começou trabalhando na oficia do pai em Joinville e também serviu Exército. Ele deixou a oficina da família para fundar a WEG. Em 1989, ele se torna membro do conselho e inicia uma nova carreira na política. Ele foi vereador, deputado estadual, e morreu em um acidente de carro quando exercia o cargo de prefeito de Jaraguá do Sul, em 1999. Sua fortuna ficou para a viúva Lilian.
Outro empresário do sul do País que deve aparecer entre os mais ricos do mundo é Alexandre Grendene Bartelle, cujo sobrenome está ligado à fabricante de calçados que nasceu em 1971. De acordo com a publicação, Alexandre também possui patrimônio de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 3,3 bilhões) e deve agradecer em parte à modelo Gisele Bündchen que fez uma parceria responsável por elevar as exportações de sandálias nos últimos dez anos.
Segundo o levantamento da Forbes, as vendas do chinelo Ipanema que leva o nome da supermodelo respondem por 60% das exportações de US$ 250 milhões da Grendene em 2013. No entanto, a fortuna de Alexandre não se restringe à marca de calçados, da qual ele possui 41%. O empresário também tem 40% da fabricante de móveis modulares Dell'ano, além de participações em hotéis, cassinos (fora do Brasil) e na produção de açúcar.
Já Miguel Krigsner, fundador e atual dono de 80% do Grupo Boticário, entrará para o rol de bilionários melhor colocado que os demais novos companheiros. A Forbes apontou que ele possui US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 6,3 bilhões). Nascido na Bolívia, Krigsner chegou ao Brasil em 1961, formou-se em Farmácia e abriu a primeira loja em 1977 no centro de Curitiba, com investimento inicial de aproximadamente R$ 7 mil emprestados de familiares. Atualmente é a maior maior rede de franqueados de cosméticos do mundo, com 3,6 mil lojas no Brasil.

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