quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Valério pede transferência de Brasília para presídio em Minas Gerais

G1
Valério pede transferência de Brasília para presídio em Minas Gerais

A defesa de Marcos Valério, condenado como "operador" do esquema do mensalão, protocolou na última segunda-feira (23), no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de transferência do cliente da penitenciária da Papuda, em Brasília, para o presídio Nelson Hungria, de segurança máxima, em Belo Horizonte.
O advogado Marcelo Leonardo afirmou que Valério decidiu reivindicar a transferência para atender a pedido da família, que mora na capital mineira. Segundo o advogado, a mãe de Valério, idosa, enfrenta dificuldades de locomoção para visitá-lo. Além disso, familiares também reclamam das despesas com passagens aéreas para Brasília.

Marcelo Leonardo disse que, após consulta ao sistema prisional de Minas Gerais, recebeu a informação de que haveria vaga disponível no Nelson Hungria.
Valério foi condenado no julgamento do mensalão a 40 anos, 4 meses e 6 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A decisão sobre a transferência par Minas Gerais será do presidente do Supremo Tribunal FederalJoaquim Barbosa, relator do processo do mensalão. Não há prazo para ele decida.
Desde o início do mês, Barbosa autorizou as transferências de sete condenados do mensalão presos na Papuda.
No dia 9, a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello e a ex-funcionária da agência SMP&B Simone Vasconcelos, foram levadas para o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, no bairro Horto, na Região Leste de Belo Horizonte.
Na última segunda (23), o ex-deputado Romeu Queiroz foi para a Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves (MG), e os ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Vinicius Samarane, para o Nelson Hungria, em Contagem (MG).
Os ex-deputados Pedro Henry e Pedro Correa também tiveram as transferências autorizadas, para Mato Grosso e Pernambuco, respectivamente, mas ainda não foram removidos.

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