quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Taperoá está sem água e mananciais de outras cidades do Cariri têm apenas 10% da capacidade

Para enfrentar esta situação, a população terá que pagar para ter água por meio do abastecimento privado
Cidades | Em 04/12/13 às 21h53, atualizado em 04/12/13 às 23h22 | Por Redação
Reprodução/ValtércioRufino
Açude Manoel Marciolino
Os moradores do município de Taperoá, localizado no Cariri da Paraíba, a 216 quilômetros de João Pessoa, estão sofrendo com os efeitos da estiagem e desde a manhã de quarta-feira (4), não contam mais com o auxílio do Açude Manoel Marciolino.
O açude, que abastecia a cidade, chegou ao limite da escassez e se apresenta completamente seco. Para enfrentar essa situação, a população terá que pagar para ter água por meio do abastecimento privado de carros pipas.
De acordo com o prefeito do município, Jurandir Gouveia, a administração tentará diminuir os efeitos da falta d’água, por meio de uma máquina para perfuração de uma cacimba de 200 metros, no meio do açude, na tentativa de manter o abastecimento.
Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas, mananciais das cidades de Barra de São Miguel, Caraúbas, Gurjão, Monteiro, Ouro Velho, Prata, São João do Cariri, Serra Branca, Soledade e São José dos Cordeiros, todas no Cariri, caso não estejam secos, apresentam menos de 10% da capacidade total.
Açude do Congo
Outro quadro preocupante é o apresentado pelo Açude do Congo, que abastece todo o Cariri.
O reservatório está com apenas 17% da capacidade, número que diminui pelo menos 2% a cada mês.

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