sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Seca pode diminuir; Aesa prevê chuvas regulares no primeiro trimestre de 2014

Secom
Seca pode diminuir; Aesa prevê chuvas regulares no primeiro trimestre de 2014
O primeiro trimestre de 2014 vai ser marcado por chuvas dentro da normalidade nas regiões do Sertão e Cariri da Paraíba, de acordo com o relatório de previsão climática da Agência Executiva de Gestão das Águas no Estado (Aesa). A divulgação ocorreu, nessa quinta-feira (19), durante a II Reunião de Análise e Previsão Climática para o setor norte da Região Nordeste, na sede da Aesa em Campina Grande.
De acordo o relatório, as previsões para os primeiros três meses do próximo ano indicam que as chuvas nessas regiões, além de ficarem dentro da média característica do período, devem ocorrer de forma irregular.
"O período chuvoso no Cariri, no Curimataú e no Sertão é entre fevereiro e maio, mas já temos uma pré-estação em janeiro e, com base no prognóstico atual, acreditamos que nos três primeiros meses as chuvas ocorrerão desta forma. Em janeiro, teremos outra reunião para elaborar a previsão para o período entre fevereiro e abril, o que nos dará uma ideia mais concreta de como será o período chuvoso nessas regiões. Em princípio, acreditamos que ele será melhor que o primeiro trimestre de 2013", disse a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.
Para as demais regiões do Estado, Agreste, Brejo e Litoral, Marle informou que podem ocorrer chuvas nesse trimestre, mas de forma isolada, uma vez que nessas localidades o período chuvoso é entre os meses de abril e julho. "Como o período chuvoso só se inicia em abril, só teremos um prognóstico mais concreto para essas regiões no mês de março", explicou.
Recarga - Por sua vez, o presidente da Aesa, João Vicente Machado, acredita que, com esse prognóstico, os reservatórios que abastecem os municípios paraibanos, tenham uma significativa recarga, diferente dos anos de 2012 e 2013, que tiveram chuvas abaixo da média.
"Se tivermos um período chuvoso espacialmente bem distribuído é possível que a gente possa recompor senão toda a carga dos reservatórios, pelo menos parte significativa dessa carga", concluiu Vicente.

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