sábado, 7 de dezembro de 2013

Quarteto de Cordas toca Haydn, Mozart e Villa-Lobos na Igreja da Misericórdia

Secom/JP

A mais refinada formação da música de câmara, o Quarteto de Cordas da Paraíba, faz concerto neste sábado (7), às 16h, na Igreja da Misericórdia, no último dia do I Festival Internacional de Música Clássica. A entrada é gratuita. Antes, às 14h, a Banda de Música da Cidade se apresenta no mesmo local. O festival é uma promoção da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Quarteto é liderado pelo violinista Rodrigo Eloy, que, apesar da pouca idade, acumula vasta experiência como camerista, tendo tocado ao lado de grandes professores e músicos. Marcelo e Daniel Espinoza, segundo violino e viola, respectivamente, são prata da casa e o violoncelista cearense Ítalo Rafael completa o grupo.

O programa escolhido tem uma dose de juventude e energia (Mozart e Haydn), além de pinceladas impressionistas do grande mestre da música brasileira, Heitor Villa-Lobos, com o seu quarteto de cordas nº 1, obra indispensável para qualquer grupo desta natureza.

Origem - A forma do quarteto de cordas (dois violinos, para uma viola e um cello) passou a ser utilizada após a primeira metade do século XVIII. A estrutura que se tornaria padrão, tanto para Haydn quanto para outros compositores, era feita de quatro movimentos: um rápido, um lento, um minueto e trio e um final rápido.

Haydn é chamado frequentemente de “pai do quarteto de cordas” e chegou a executá-los em ocasiões sociais, de improviso, dos quais até o jovem Mozart também participava. Desde a sua época, o quarteto de cordas adquiriu cada vez mais prestígio e passou a ser considerado o verdadeiro teste da arte do compositor erudito, provavelmente devido ao fato de que a sua paleta sonora é bem mais reduzida do que a da música orquestral, forçando a se sustentar mais em suas próprias características do que nas diversidades tonais.

A composição para o quarteto de cordas floresceu na era clássica, quando nomes como Mozart e Beethoven compuseram séries célebres de quartetos, tão ou mais considerados que os do próprio Haydn. No século XIX houve um leve desinteresse pelo formato, mas com a chegada da idade moderna na música erudita, o quarteto retomou a antiga popularidade e passou a ter um papel central no desenvolvimento da obra de compositores como Shoenberg, Béla Bartok e, especialmente, Villa-Lobos.

Serviço:
Data: sábado (7), às 16h
Local: Igreja da Misericórdia (Rua Duque de Caxias, s/n)
Recital com o Quarteto de Cordas da Paraíba (Rodrigo Eloy – 1º violino; Marcelo Vasconcelos - 2º violino; Daniel Espinoza – viola; Ítalo Rafael – violoncelo)

Programa:

W. A. Mozart: Divertimento em ré k. 136 (Allegro/Andante/ Presto)
Heitor Villa-Lobos: Quarteto de cordas nº 1 (Cantilena - Andante / Brincadeira -Allegreto scherzando/Canto Lírico – Moderato/ Cançoneta - Andantino quasi allegreto / Melancolia – Lento/ Saltando como um Saci - Allegro)

Joseph Haydn: Quarteto de cordas em si menor op 33 nº 1 (Allegro Moderato /Scherzo, Allegro Di Molto /Andante - Presto)

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