quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CUT alerta para desrespeito aos direitos dos trabalhadores na Paraíba

Da Redação
CUT alerta para desrespeito aos direitos dos trabalhadores na ParaíbaFoto: Walla Santos
Os direitos dos trabalhadores na Paraíba ainda não são completamente respeitados pelos seus empregadores, de acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Paulo Marcelo.
Segundo Paulo Marcelo, "a gente nunca consegue atingir 100% dos direitos respeitados" e as reclamações são frequentes. Em especial na época de fim de ano, a maior quantidade de reclamações decorre derivada de problemas com o pagamento do 13º salário e férias.
Paulo recomenda ao trabalhador que caso haja algum problema, sua atitude deve ser a de recorrer ao seu sindicato. "É preciso recorrer ao sindicato para que ele atue e que faça ser cumprido", alertou o presidente da CUT-PB. No caso de problemas com o empregador, o sindicato intermediará a resolução do episódio e, se for o caso, o Ministério Público do Trabalho também pode ser acionado.
As reclamações mais recorrentes acerca de problemas com direito dos trabalhadores, é a questão da assinatura da carteira de trabalho. De acordo com Paulo Marcelo, mais de 20% dos trabalhadores da construção civil não têm sua carteira assinada. A grande maioria dos trabalhadores domésticos também seguem na mesma linha. A ausência de assinatura na carteira do trabalhador impede que ele goze de direitos essenciais, como férias, pagamento do 13º salário e recebimento do FGTS.
Paulo afirmou ser perceptível a mudança no perfil dos trabalhadores se comparado a dez anos atrás. Antigamente, "eram muito mais parados, hoje são mais vigilantes", comenta o presidente da CUT-PB, que relaciona a mudança de postura à nova geração que está ocupando os postos de trabalho.
Acerca da responsabilidade dos empregadores com o cumprimento dos direitos de seus empregados, Paulo Marcelo atribui à má vontade dos mesmos. "É alarmante o descomprometimento com aquilo que é o básico, que são os direitos básicos das categorias", reclamou o presidente da CUT-PB.

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