domingo, 22 de dezembro de 2013

22 de Dezembro de 2013

PT endurece discurso e manda que filiados entreguem cargos a Ricardo e a Romero

 PT endurece discurso e manda que filiados entreguem cargos a Ricardo e a Romero
O novo ultimato foi dado. Em reunião realizada na noite do último sábado (21), o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores adotou uma posição dura com relação aos filiados que ocupam cargos em administrações não vinculadas ao partido. Os petistas que tem espaço no Palácio da Redenção e no Palácio do Bispo, sede do governo municipal, terão que entregar os seus cargos.

Para ficar livres e apoiar à reeleição da presidente Dilma Rousseff, a direção do PT na Paraíba, não aceitará mais que seus filiados permaneçam com ligação com os governos socialista de Ricardo Coutinho e tucano de Romero Rodrigues. Dessa maneira, foi fixado um prazo de 30 dias para que esses filiados entreguem os cargos que ocupem nos governos do governador Ricardo Coutinho e do prefeito campinense Romero Rodrigues (PSDB).

A não obediência a essa deliberação implicará em punições estatutárias, que poderão chegar ao processo de expulsão dos quadros partidários. “O palanque do PT só cabe a presidenta Dilma Rousseff e seus aliados, os adversários estarão em outro palanque” disse um petista. A entrega dos cargos foi defendida pelo ex-presidente Rodrigo Soares. “Não há mais espaço ou motivos para que qualquer filiado do PT permaneça junto ao Governo do Estado, que faz parte da oposição nacional à presidenta Dilma Rousseff, devendo os filiados entregar os cargos, pois o PT tem projeto para disputar o Governo da Paraíba nas eleições de 2014, além do grande projeto nacional em torno da presidenta Dilma Rousseff”, disse o ex-presidente presidente antes de deixar a direção petista.

A posição de Rodrigo Soares é a mesma de Charliton Machado, recentemente eleito presidente do PT noEstado. O prefeito Luciano Cartaxo é um dos petistas que defende que o Partido dos Trabalhadores deva também entregar os cargos ocupados no governo de Ricardo Coutinho (PSB), assim como aconteceu em nível nacional quando o PSB entregou os cargos ocupados no governo da presidente Dilma Rousseff, em detrimento da candidatura própria do partido.

Severino Lopes

PBAgora

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