quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Polícia Federal realiza operação para investigar desvio de verbas da Fundação José Américo

Trabalho como objetivo fortalecer as provas já existentes acerca de um desvio de mais de R$ 2 milhões de recursos federais
Polícia | Em 21/11/13 às 09h50, atualizado em 21/11/13 às 10h47 | Por Redação
Divulgação
Fundação alvo das investigações
A Polícia Federal na Paraíba, em atuação conjunta com o Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, desencadeou nesta quinta-feira (21), a Operação Falso Apoio, a fim de cumprir oito mandados de busca e apreensão, quatro mandados de sequestro e um mandado de afastamento de função pública, todos expedidos pela Justiça Federal da Paraíba. Foram alvos da investigação servidores públicos federais e empresários. A ação ocorreu nas cidades de João Pessoa, Recife/PE e Campina Grande.
A operação tem como objetivo fortalecer as provas já existentes acerca de um desvio de mais R$ 2 milhões de recursos federais destinados à Fundação José Américo, que presta apoio à Universidade Federal da Paraíba.
Segundo a PF, no período de 2009 a 2012 foram desviados, a partir da Fundação José Américo, recursos federais depositados em contas específicas de convênios para efetuar os desembolsos aos fornecedores de gêneros alimentícios aos Restaurantes Universitários. Ocorre que os gêneros alimentícios nunca foram recebidos, sendo também inexistente a pessoa que os teria recebido.
As apurações revelam que o patrimônio do principal investigado não se mostra compatível com os rendimentos dele. Há informações sobre imóveis que ultrapassam o valor de 1 R$ milhão, além de quantidade de veículos acima da média esperada para um servidor.
A fim de assegurar eventual e futuro ressarcimento do desvio aos cofres públicos, a Justiça Federal determinou o cumprimento de mandados de sequestro de veículos e de suspensão de atividade do servidor público envolvido na fraude.
As investigações prosseguem e outros bens e investigados serão objetos de apurações, tanto para a responsabilização como para novas medidas de sequestro, com o objetivo de compensar os desvios de recursos federais que ocorreram.
Pesam sobre os investigados indícios de formação de quadrilha, falsidade ideológica e peculato, tipificados respectivamente nos artigos 288, 298 e 312 do Código Penal, os quais somados têm pena máxima prevista de 20 anos de reclusão.

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