Caravana da Saúde constata carência de anestesistas no Arlinda Marques
Da Redação
A Caravana da Saúde realizou sua segunda visita a unidades hospitalares paraibanas. Desta vez, representantes da Assembleia Legislativa, do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho estiveram no Hospital Infantil Arlinda Marques.
De acordo com o que foi levantado na visita, o procurador Eduardo Varandas estimou que "mais de 300 cirurgias eletivas foram adiadas devido à carência de anestesistas no hospital". O diretor técnico do hospital, pediatra Fabiano Alexandria, calcula que "pelo menos sete cirurgias deixam de ser feitas por dia".
No último dia 24 de outubro, o MPT e o MPF estabeleceram um prazo de dez dias para que o Governo do Estado apresentasse um planejamento estratégico de urgência para sanar a deficiência de anestesistas no Arlinda Marques.
O MPT e o MPF haviam averiguado que dos 16 anestesistas que prestavam serviço à entidade, apenas três remanesceram. Havia sido constatado que o estado não tem médicos concursados em número suficiente para atender as necessidades da população e o secretário da Saúde declarou que não há previsão nem planejamento de concurso público para a área da saúde. Atualmente, no Hospital Arlinda Marques trabalham apenas quatro anestesistas, que são efetivos.
O Governo do Estado também havia sido notificado para apresentar justificativa acerca da inviabilidade da realização de concurso público para provimento de cargos efetivos de profissionais de saúde que antes supria as necessidades atendidas por cooperativas de mão de obra médica.
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