domingo, 17 de novembro de 2013

Air bag e ABS serão obrigatórios e carros sem equipamentos podem perder valor e sair de linha

Veículos sem os itens poderão sair de linha e perder valor; equipamentos vão elevar preço de carros novos
Economia | Em 17/11/13 às 08h39, atualizado em 17/11/13 às 08h43 | Por Álisson Arruda
Reprodução/Internet
Equipamentos serão exigidos
Comprar um carro popular neste final de ano requer um cuidado a mais, pois os modelos sem freio ABS (sistema antitravamento de rodas) e air bag podem sair de linha ou mudar a versão em janeiro de 2014, e se desvalorizar ainda mais. Isso porque, no próximo ano, as montadoras não poderão mais fabricar veículos sem esses itens de segurança.
Uma saída é procurar os que estão à venda já com modelo 2014 ou pagar cerca de R$ 2 mil para instalar os dois equipamentos nos modelos que permitem os opcionais. Mesmo em meio às mudanças, o setor espera boas vendas e defende que muitos ainda querem o carro zero quilômetro sem air bag e ABS para gastar menos.

Alguns veículos não vão se adaptar e também não serão mais fabricados, como o Fiat Uno Mille, ou sairão apenas em nova versão, tanto com os equipamentos já instalados como também com outra aparência, como o Ford Ka. Já outros veículos sairão de fábrica na mesma versão, mas com os equipamentos de segurança já instalados como itens de série. Exemplos desses são o Honda Fit CX, Renault Clio e Chevrolet Classic. Há ainda casos de modelos em que a montadora não quis revelar se vai se adaptar ou retirar o carro de linha, como o Gol geração 4 da Volkswagen.
A expectativa das concessionárias é que a média de aumento de preço para os carros que vão se adaptar fique abaixo da quantia que é cobrada quando os itens são opcionais (R$ 2 mil), já que os equipamentos passarão a ser instalados em larga escala para todos os veículos. Na Honda, por exemplo, o impacto deve ser mais reduzido porque todos os modelos da marca já possuem freios ABS e apenas o Fit CX não possui air bag como item de série.
Leia matéria na íntegra, na edição deste domingo (17), no Jornal Correio da Paraíba. 

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